Crônicas, contos e narrativas do passado, de gente que vive na ilha do Pico, ou estão espalhadas pelo mundo e tem muitas estórias para contar. Mande seu conto.

sábado, 18 de abril de 2009

A Primavera na ilha do Pico

Autores (a quatro mãos):
Manuel Carapinha e David Avelar

Visitar a ilha do Pico nesta altura de primavera é muito agradável. A flor do incenso, de flores brancas em cacho, com seu perfume, misturam-se ar puro vindo do mar, ora por vezes do cimo da montanha, em correntes descendentes e frescas e lhes dando este ar puro, muito apreciado pelos turistas, que visitam a ilha no verão.

O aroma do incenso é enviando a longas distancias, refrescando os habitantes das freguesias os quais tem o privilegio de todas as manhãs, respirarem este magnífico perfume.

Em dias de calmaria, sem vento, nem chuva, atravessa o canal, entre Pico e São Jorge. Somente na aragem da parte da manhã, vem aquele perfume tão bom, uma dádiva e cumprimento de bom dia, olfativo, dos do Pico, para os habitantes de São Jorge.

Até nisso a ilha maior é imponente, repartindo seu perfume com a irmã-gemea.

O melhor mel é das colméias que ficam perto dos incensos. As abelhas trabalhando arduamente pesquisado os cachos de flores brancas, que as atraem com fragrâncias doces e estas sugando-lhes seu néctar e transportando o pólen, para suas colméias, fabricando assim o mel que o homem vai adquirir para sua alimentação. O mel, saudável, enriquecido pelas suas vitaminas, é o mais caro.

Os Açores conhecidos como as “nove pérolas do Atlântico” tem no Pico sua a perola negra, constituída basicamente de lava do extinto vulcão, ponto mais alto do nosso Portugal, (a terceira maior montanha do mundo, que emerge do Atlântico, atingindo 2 351 metros de altitude). sobressai-se das paisagens verdejantes, como o gigante Adamastor, emergir do mar, com sua montanha descarnada, composta somente de pedra negra. Apesar de ser uma ilha relativamente pequena, (447 km²), a diversidade da flora, tornam-na única. Aliás, características de todas a nove ilhas. Se analisadas como um todo, tem um eco-sistema completo, até com clima sub-tropical, como na ilha de São Miguel.

Paisagem vestida de verde, mostrando a quem passa, as suas faias, usadas pelos mestres de construção civil, para a estrutura dos tetos das casas, construídas de pedras basálticas de cantaria, talhadas à mão com marreta e cinzel.

Os lavradores que tinham carros de bois, faziam os eixos dos troncos da faia.

A criptoméria, uma árvore da família dos pinheiros, muito reta, dava boas tábuas e que havia com abundancia principalmente nas ravinas da encosta da ilha. Eram usadas para a construção dos botes baleeiros e as lanchas que os rebocavam para o mar alto.

A beleza natural dos currais de pedra preta, nas freguesias, onde existem as vinhas, para produção do vinho de cheiro e do verdelho, Pico fostes e continuas a ser uma das grandes perolas dos Açores terra mãe dos emigrantes esgalhados pelo globo dos teus amigos que te freqüentam. Que sejas sempre lembrada por todos aqueles, que te querem bem. Pico saudoso. Que Deus te dê, o que bem mereces; a paz, a igualdade, o afecto e o amor.

Email do Manuel Carapinha

Email do David Avelar
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